Todos os guias da nossa amada umbanda utilizam de determinados instrumentos para realizar sua magia, por exemplo os caboclos e pretos velhos usam as ervas, com receitas de chás, banhos e trabalhos específicos; os ciganos e povo do oriente utilizam das pedras, cartas, incensos, frutas, água entre outros; os marinheiros usam água de mar, conchas; os boiadeiros usam terra, chás, ervas; os baianos usam coco, azeite de dendê, pimentas etc; os erês os doces em geral; a linha da Esquerda usa pinga, fumo, champagne, pimenta, dendê, limão, alho, casca de cebola e ervas; todos os guias usam em comum as velas, mel, o Evangelho de Jesus. Mas o que tem que existir de comum neste aspecto é o conjunto mediúnico: médium X guia. Como que um caboclo pode passar um banho para limpeza de miasmas se o médium que o incorpora não conhece ervas? Como que um preto velho pode passar um macerado de erva para cura se o médium não sabe nem o que é um? Como que um cigano pode passar um trabalho com pedras se o médium nem imagina que existem cristais ativadores de energia específica e pedras que podem proteger contra negatividade? Como que um erê pode usar doces para abrir caminho de um filho de fé se o médium não sabe se quer que estes guias de luz não incorporam só para brincar e que a própria brincadeira deles tem um fundamento? Esta é uma questão muita séria hoje nos terreiros. Alguns médiuns acreditam que o guia saber já é o suficiente e esquece que a relação é de conjunto mediúnico, isto é, o guia saber é óbvio porque se não o fosse ele não estaria nesta condição mas ele só pode trabalhar com tudo que conhece se seu "aparelho" estudar e cooperar na transmissão.
Ser um médium umbandista de incorporação é ter responsabilidade pela própria evolução pessoal, ser moralmente ativo e reconhecer na caridade o fundamento principal da religião, além disto é ter responsabilidade pelos guias que trabalham conosco proporcionando meios de um trabalho real em prol de nosso próximo.
Conscientização de nossa missão umbandista, bom senso e estudo sempre fará com que nossa umbanda seja difundida em sua iamgem real e com tuda seriedade. Pensemos nisto!